5 de maio de 2008

Sociedade dependente

»»»A vida actual está maioritariamente distribuída pelas cidades, é essencial a criação de prédios e edifícios que consigam albergar um grande número de pessoas, para algo assim ser possível, a elevada produção de energia e a sua condução é essencial. Esta energia actualmente provem essencialmente dos combustíveis fósseis, os quais são altamente poluentes e se estão a esgotar.
»»»É a este estilo de vida ao qual pretendo alertar, pois toda esta dependência cria uma grande fragilidade, pois a nossa necessidade diária de energia torna-nos vulneráveis.

»»»Enquanto observava um fósforo a arder, libertando energia, comecei a delinear este pensamento. Pensava o quanto o homem sempre procurou controlar a Natureza. Desde os mais remotos tempos na evolução do homem, durante a história, até hoje; tentou constantemente controlar o que estava em seu redor, como por exemplo a “descoberta do fogo”, as várias conquistas tecnológicas na gloriosa época Romana, com os actuais desenvolvimentos tecnológicos que nos permitem fazer uma infindável lista de coisas, como até teletransportar átomos (objectos macro).
»»»A sociedade Romana era quase um reflexo do homem actual, a mesma sede de controlo e de desenvolvimento que se apoderou dos Romanos, também dirige a nossa sociedade para o progresso e desenvolvimento de uma forma tão fugaz e descontrolada que pode a qualquer momento entrar em declínio (tal como no Império Romano).

»»»Associo a dependência da energia actualmente com a dos Romanos na sua rede de abastecimento de água e à organização das cidades que estes criaram, isto tornava-os vulneráveis, pois nenhuma cidade, nem Roma, conseguiria “sobreviver”.


»»»Em suma, vivemos numa sociedade que está descontrolada na procura de desenvolvimento a todo o custo, tornando-a vulnerável, e criando desequilíbrio no seu interior, com a exaltação do degradante modo de vida em que vivemos, dependente da energia em qualquer género de tarefas.